15/02/2017 - 7:29
Os conselhos de administração do banco BTG Pactual e BTG Pactual Participations aprovaram o novo programa de units, que poderão ser negociadas na BM&FBovespa a partir do dia 16 de fevereiro de 2017. As units com o ticker BPAC11 serão compostas por uma ação ordinária e duas preferenciais classe A de emissão do banco. Já as units com o ticker BBTG12 serão compostas por uma BDR, que representam uma ação classe A e dois BDRs, cada, de uma classe B de emissão da BTGP. “Os novos programas de units representam uma alternativa de negociação de valores mobiliários de emissão das companhias, de forma segregada”, informou o BTG, em fato relevante, enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que complementou que a nova estruturação atende melhor a atual realidade das empresas. Os atuais titulares de units BBTG11 poderão escolher migrar parte ou totalidade para BPAC11 e BBTG12, recebendo uma unit de cada, com o cancelamento simultâneo de cada BBTG11. O BTG Pactual ressaltou que as estruturas societárias não serão alteradas e não haverá diluição das participações de cada acionista. O período de migração vai desta quarta-feira, 15, até 28 de dezembro de 2017. A instituição depositária é o Bradesco e quem fizer a migração até 11 de agosto pagará o custo de R$ 0,02 por cada unit. A partir desta data, o custo será de R$ 0,10. Com o novo programa de units, o conselho de administração do banco aprovou nesta terça-feira, 14, alterar e aditar o programa de recompra para que o saldo remanescente possa ser utilizado para recompra de até 2.873.920 units BPAC11 e de até 2.873.920 units BBTG12. O BTG Pactual ressaltou, no fato relevante, que a nova estrutura de negociação visa permitir maior transparência de ativos, com diferenciação mais clara entre a atividade bancária e de gestão de recursos exercidas pelo banco, e o veículo de private equity exercido pela BTGP. O programa também tem como objetivo possibilitar maior liquidez para os valores mobiliários e melhor endereçar as estruturas de capital. Entre as mudanças, o documento traz a possibilidade de deixar de apresentar, no futuro, as demonstrações financeiras combinadas do banco e BTGP, e que as teleconferências possam ser mais focadas nos resultados financeiros e operacionais do banco.