O Bradesco registrou crescimento de quase 15% no número de consórcios ativos no mês de janeiro e manteve tal performance em fevereiro, totalizando 1,086 milhão de contratos ao final do período nas modalidades imóveis, automóveis e caminhões, em relação ao mesmo intervalo do ano passado. A expansão, segundo o diretor de Consórcios do Bradesco, Mauricio Gomes Maciel, é impulsionada pelo fato de o produto ter baixo custo e ser de longo prazo, como uma alternativa ao crédito tradicional.

“O consórcio tem baixo custo e prazo longo, o que ajuda a suavizar o comprometimento de renda”, afirmou. “Como o consórcio não cobra juros e sim taxa de administração, durante o período do plano para um consumidor que não precisa adquirir o bem de imediato o consórcio é uma alternativa de investimento”, acrescenta.

Como um diferencial do consórcio de imóveis, Maciel cita a possibilidade de uso dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como lance, amortização ou quitação da cota, respeitando as regras do Sistema Financeiro Habitacional (SFH). Já no segmento de automóveis, o executivo lembra que a alternativa deste modelo de financiamento contribuiu para amenizar a queda na venda de unidades neste ano. Nesta modalidade, a taxa de administração para um consórcio de 72 meses gira em torno de 13% no período do plano, corresponde a um custo financeiro mensal de 0,18%.

No ano passado, a Bradesco Consórcio entregou 153 mil bens entre imóveis, automóveis e caminhões, totalizando pagamento de R$ 5,77 bilhões. O montante, conforme Maciel, representa crescimento de 25% em relação a 2013. “Alcançamos números recordes no ano passado”, conclui ele.