A Rossi Residencial afirmou na noite desta sexta-feira que apresentou notícia crime ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) pedindo a instauração de inquérito policial para apurar eventuais ilícitos penais em caso envolvendo integrantes da família fundadora da companhia.

+Governo publica MP que libera saldo do FGTS retido pelo modelo de saque-aniversário

A Rossi Residencial cita atos como alienação de ativos da companhia sem adequada justificativa e contrapartida; pagamento a empresas vinculadas a administradores; e manipulação e simulação de contratos, memorandos, e outros documentos, públicos e privados.

Tais atos “podem vir a constituir ilícitos de natureza criminal, motivo pelo qual a administração da companhia entendeu necessária a apresentação da notícia crime em questão”, afirmou a empresa, que está em recuperação judicial, em fato relevante.

A construtora anunciou este mês a aprovação pelo seu conselho da convocação de assembleia extraordinária (AGE) de acionistas para votar proposta de abertura de processo de responsabilidade civil contra integrantes da família Rossi por supostas irregularidades que teriam sido identificadas em investigação interna da companhia, após alteração na diretoria.

A AGE está marcada para 10 de março, segundo o documento desta sexta-feira, 28.