As duas escolas públicas usadas como postos de votação foram isoladas com cordas, na manhã deste domingo, 7, na terra natal do candidato a presidente Jair Bolsonaro, do PSL, em Glicério, interior de São Paulo. Os eleitores eram obrigados a erguer a corda para adentrar as escolas “Maria Matilde” e “João Morelli da Silva”, onde votam a maioria dos 4.060 eleitores. Um posto de votação menor foi instalado no distrito de Juritis, na zona rural.

De acordo com a Polícia Militar, a corda impede a passagem de veículos aos locais de votação. O isolamento não impediu que as ruas ficassem cobertas de santinhos. Às 9h, segundo estimativa dos fiscais, mais da metade dos eleitores já tinha votado. A eleição dividia o interesse dos glicerenses com o falecimento do morador Sandro José Carvalho, “marido da Sueli e pai do Pedrinho”, como anunciava o alto-falante da igreja matriz.

Bolsonaro nasceu em Glicério, mas a família se mudou da cidade para Eldorado, no Vale do Ribeira, quando ele tinha oito meses de idade. Durante a campanha, em agosto, o candidato voltou à cidade natal, após 63 anos.