Semicondutores estiveram em falta durante toda a crise logística ampliada pela pandemia de Covid-19.

A falta do insumo gerou escassez de diversos produtos, incluindo carros, computadores, máquinas e eletrodomésticos. A partir disso, os governantes de diversos países enxergaram que seria impossível e temerário continuar dependendo apenas da China para a produção desse material e iniciaram medidas para criar, ou ampliar, indústrias locais. Alemanha, Estados Unidos e outros países construíram fábricas locais para competir no mercado e reduzir a dependência da China.

A Coreia do Sul quer acelerar a ajuda nessa batalha. Na sexta-feira (30), o presidente Yoon Suk-Yeol disse que “tecnologias estratégicas como as de chips são ativos de segurança do país”.

Um projeto de lei aprovado no começo da segunda quinzena de dezembro dará às grandes corporações crédito fiscal de até 8% (antes era de 6%) para investimentos na fabricação de semicondutores, muito abaixo dos 20% propostos pelo Partido do Poder Popular, do presidente.

(Nota publicada na edição 1306 da Revista Dinheiro)