A epidemia do coronavírus, que segue em expansão pela China, pode gerar uma queda de 3,5% no volume de exportações do Brasil, segundo a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).

Ao jornal O Globo, o presidente da AEB, José Augusto de Castro, disse que a estimativa de 3,5% pode aumentar conforme o avanço do vírus pelo continente asiático – maior comprador de produtos brasileiros –, seguido de outros mercados pelo mundo.

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Na última quinta-feira (30), a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualizou o risco do vírus como “emergência internacional”.

Em 2019 as trocas comerciais envolvendo Brasil e China alcançaram quase US$ 100 bilhões. O gigante asiático é comprador de commodities brasileiras, sobretudo petróleo, soja, carnes e minério de ferro e exportador de eletroeletrônicos e utensílios domésticos.

Castro aponta esta dependência de commodities como um problema para o mercado brasileiro, tornando-o “vulnerável” ao sobe e desce da economia externa.