Enquanto o Brasil segue relaxando as medidas de segurança em relação à Covid-19 – até cinemas já estão funcionando –, vários países voltam a adotar medidas mais duras para conter o aumento no número de contaminados e mortos. Até a quinta-feira (19), o planeta contava 56 milhões de infectados e cerca de 1,4 milhão de vítimas fatais. Além da chamada segunda onda, outro problema é que, apesar de alguns bons resultados, especialistas sugerem que só haverá uma vacina aprovada e liberada à comercialização a partir de fevereiro. Por aqui, o presidente do Brasil continua em sua bolha negacionista. Recentemente, o militar declarou que a segunda onda do coronavírus não passa de “conversinha”. Os fatos indicam o contrário. Confira:

Fortuna de Musk cresce US$ 15 bilhões em 24h

Na terça-feira (16), as ações da Tesla registraram alta de 15%, aumentando em US$ 12 bilhões a fortuna do dono da companhia, Elon Musk. Com isso, o patrimônio pessoal de Musk chegou a US$ 114 bilhões, segundo o Índice Bloomberg Billionaires, o que o fez ultrapassar o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, na lista dos homens mais ricos do planeta. Só este ano, o patrimônio de Musk aumentou em US$ 90 bilhões, o maior ganho no ranking das 500 pessoas mais endinheiradas do mundo.

Vale não chega a acordo sobre Brumadinho

Douglas Magno

O governo de Minas Gerais e instituições do sistema de Justiça rejeitaram, na terça-feira (17), a proposta financeira feita pela Vale para um acordo a respeito de reparações pela tragédia de Brumadinho. Quase dois anos após o rompimento de uma barragem da mineradora no município mineiro, ocorrida no dia 25 de janeiro de 2019 e que causou a morte de quase 300 pessoas, a companhia ainda negocia com as autoridades o valor a ser pago pela catástrofe.

O governo de Minas Gerais divulgou comunicado, afirmando que a proposta da Vale “não está em conformidade com as premissas que haviam sido acordadas”. Para o Itaú BBA, o aumento da visibilidade sobre o assunto pode causar desvalorização das ações da mineradora.

Divulgação

“Com base no que vi, as políticas dele (Bolsonaro), assim como as de Donald Trump, parecem ter minimizado a ciência da mudança climática. Olhando para a pandemia, Trump, assim como o Brasil, não deu ênfase para a ciência, e teve consequências para ele (Trump)”. Barack Obama, ex-presidente dos Estados Unidos, em entrevista ao programa Conversa com Bial, na madrugada da terça-feira (17).

Citibank: bitcoin a US$ 318 mil em 2021

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Parece cada vez mais provável que a maior criptomoeda do mundo renderá muito – muito mesmo! – dinheiro aos seus investidores. Com vários analistas afirmando que o bitcoin pode chegar a US$ 500 mil dólares nos próximos anos, agora foi a vez de uma instituição de peso corroborar essas previsões. Na segunda-feira (16), o analista para moedas digitais do banco americano, Thomas Fitzpatrick, assinou um relatório no qual prevê que um biticoin pode chegar a US$ 318 mil até o final de 2021.

Se isso acontecer, a moeda terá uma valorização de 17,5 vezes sobre seu preço da quarta-feira (18), em torno de US$ 18 mil. No Brasil, os últimos dias têm sido de enorme alta para a cripto. Em apenas um mês, a valorização foi de quase 47%, passando de R$ 65 mil, em 18 de outubro, para R$ 95 mil, na quarta-feira (18).

A Covid-19 deixou o brasileiro mais pessimista

A crise causada pelo coronavírus elevou o pessimismo dos cidadãos do Brasil sobre a economia nacional. Um dos maiores medos é em relação ao emprego. Cerca de 67% dos habitantes do País acreditam que o desemprego vai aumentar nos próximos meses. Há um ano, esse percentual era de 55%. Esses e outros dados constam da pesquisa Perspectivas 2020: Expectativa dos Brasileiros com o Cenário Político & Social. Divulgado na terça-feira (17), o estudo foi realizado pela Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) e pela Kantar, a partir de entrevistas com 2 mil pessoas das classes A, B, C e D de todo o País.