A matéria publicada anteriormente tinha uma incorreção no texto. Ao mencionar a 13ª queda seguida da formação bruta de capital fixo (FBCF), o texto informava que o recuo registrado no segundo trimestre em relação a igual período de 2016 foi de queda de 2,1%, quando na verdade a variação negativa foi de 6,5%. Segue texto corrigido.

A alta de 0,3% no Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, ante igual período de 2016, informada na manhã desta sexta-feira, dia 1º de setembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi a primeira variação positiva após 12 trimestres de queda. Já a alta de 0,7% no consumo das famílias, na mesma base de comparação, foi a primeira após nove quedas.

O desempenho da agropecuária também chamou atenção. A alta de 14,9% no PIB da agropecuária ante o segundo trimestre de 2016 foi a maior desde o primeiro trimestre de 2013, quando o avanço foi de 21,5%. Embora no terreno negativo, a queda de 0,3% no PIB de serviços também nessa base de comparação foi a maior variação desde o quarto trimestre de 2014, quando houve alta de 0,2%.

Na contramão, a queda do consumo do governo foi histórica. O tombo de 2,4% ante o segundo trimestre de 2016 só é superada, nessa base de comparação, pela queda de 2,8% registrada no quarto trimestre de 2000 ante igual período de 1999.

Já a queda de 0,3% no PIB de serviços no segundo trimestre ante igual período de 2016 foi a décima seguida. A queda de 2,1% no PIB da indústria na mesma base de comparação foi a 13ª consecutiva. Treze trimestres é também a sequência de recuos na formação bruta de capital fixo (FBCF). No segundo trimestre deste ano, houve queda de 6,5% ante o segundo trimestre de 2016.