A nota enviada anteriormente continha uma incorreção no título e no primeiro parágrafo. Segundo a assessoria de Ciro Gomes, a pessoa que tentou agredir o candidato não estava armado, como constou. Há também uma complementação com o nome do suposto agressor e mais informações sobre o Boletim de Ocorrência no segundo parágrafo. Segue a nota com o título e o texto corrigidos.

A assessoria do candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, informou que o ex-ministro sofreu uma tentativa de agressão durante ato de campanha na feira Acampamento Farroupilha, em Porto Alegre (RS), neste sábado, 10. Lisandro Vargas Vila Nova seria apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) e chegou a agredir membros da equipe cirista. Policiais federais que cuidam da segurança do pedetista retiraram o agressor do local “para que nada mais grave pudesse acontecer”, segundo a nota.

A equipe jurídica de Ciro Gomes registrou Boletim de Ocorrência “para que o caso seja apurado e as medidas legais contra o agressor sejam cumpridas”. Segundo informações da assessoria e de testemunhas presentes no local, Lisandro teria afirmado estar armado e foi revistado pela brigada militar do Rio Grande do Sul. Nenhuma arma foi encontrada com o agressor, segundo o B.O.

O ataque acontece um dia depois de o pedetista manifestar, em suas redes sociais, repúdio ao assassinato do eleitor de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Benedito Cardoso dos Santos, em Mato Grosso, no dia 7 de setembro. Na publicação, Ciro afirmou que Benedito havia se tornado “mais uma vítima da guerra fratricida, semeada por uma polarização irracional e odienta”. Buscando se apresentar como alternativa à atual polarização entre Lula e Bolsonaro, ele foi o primeiro a se manifestar sobre a mais nova morte relacionada à violência política.

Ciro estava em campanha pelo Rio Grande do Sul desde a sexta. Neste sábado, pela manhã, o candidato realizou um comício na cidade de Passo Fundo (RS), antes de seguir para Porto Alegre (RS), onde ainda tem agenda no domingo, 11.