30/05/2018 - 17:44
A nota enviada anteriormente, na terça-feira, 29, contém uma incorreção. No primeiro parágrafo, o nome correto é apenas Kantar, e não Kantar Millward Brown. Segue texto corrigido.
Google e Apple se mantêm, respectivamente, como a primeira e a segunda marca mais valiosas do mundo, de acordo com o ranking anual BrandZTM, lançado pela WPP e Kantar. Ele identifica e classifica as 100 marcas mais valiosas do mundo pelo seu valor em dólar.
Oito das dez principais marcas são de tecnologia ou relacionadas. O Google foi avaliado em US$ 302,1 bilhões, alta de 23% ante o ano anterior. A Apple teve alta de 28% no valor de sua marca, para US$ 300,6 bilhões. A terceira colocada é a Amazon, que ultrapassou a Microsoft e chegou a US$ 207,6 bilhões, aumento de 49%.
O ranking revela ainda que as marcas que não são norte-americanas crescem mais. Quatorze marcas chinesas aparecem no Top 100 do ranking. Em 2006, era apenas uma, a China Mobile. O valor total do Top 10 das marcas chinesas cresceu 47% anualmente, mais que o dobro do que as marcas norte-americanas (23%).
Outras partes do mundo, como Índia e Indonésia, também mostram forte crescimento regional. O BrandZ Top 100 inclui sete marcas asiáticas (excluindo China), com crescimento de 14%, representando um montante de US$ 146 bilhões. O banco regional BCA (Nº99) é a primeira marca da Indonésia a entrar no ranking.
Em nota, o CEO da Kantar Consulting para América Latina, Eduardo Tomiya, destaca que o estudo mostra que atrás de marcas valiosas existem cinco pilares base: propósito, inovação, comunicação, experiência de marca e love brand. “Aquelas que conseguem neste contexto disruptivo combinar estes cinco fatores com maestria não apenas sobrevivem, mas perpetuam o negócio e se tornam ainda mais valiosas”, explica o especialista.
Outro ponto importante, destaca Tomiya, é a predominância das marcas de tecnologia no topo do ranking global. Este ano, 53% das marcas mais valiosas são deste segmento, fato que comprova a mudança no comportamento das pessoas quando comparado há mais de dez anos, quando marcas de bebidas e cigarros listavam dentre as mais valiosas. “Marcas que estiverem mais envolvidas com as alterações de percepção dos consumidores e endereçarem a eles uma proposta de valor única terão mais chances de consolidação.”