28/06/2019 - 17:12
O texto enviado anteriormente continha uma incorreção no primeiro parágrafo. Os porcentuais se referem à potência viabilizada no leilão, e não ao volume de energia contratada, como constou. Segue a nota corrigida:
O leilão de energia nova A-4, realizado nesta manhã de sexta-feira, 28, e que contratou 81,1 MW médios de energia para início de suprimento em 2023, viabilizou projetos que somam 401 MW de potência, dos quais 50,7% se referem à fonte solar, seguida por eólica, com 23,7%, Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH), com 20,25% do total, e biomassa, com 5,33%.
O diretor de Estudos de Energia Elétrica da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Erik Rego, explicou que a decisão de alocação de fontes se deu observando questões do ponto de vista energético e elétrico, como sinal locacional, e externalidades, como a geração de empregos.
Ele afastou a ideia de que como algumas fontes estão comercializando energia a preços abaixo dos R$ 100/Mwh isso poderia desestimular a ampliação da capacidade instalada de fontes mais caras, como a nuclear. “Não pode fazer avaliação só com base no preço final… Quando se avalia portfólio, não é só pelo atributo final, mas do ponto de vista energético e elétrico e externalidades”, disse.