12/01/2023 - 16:46
Att., srs. clientes, a nota enviada às 16h20 continha uma incorreção no segundo parágrafo. O ouro chegar a operar em US$ 1,900 pela primeira vez desde maio do ano passado, e não junho. Segue versão corrigida:
O contrato futuro do ouro fechou em alta na sessão desta quinta, 12, após o relatório de inflação ao consumidor (CPI) de dezembro dos Estados Unidos, que mostrou desaceleração em relação ao mês anterior e na comparação anual, pressionar o dólar e os juros dos Treasuries. Os dados alimentaram a perspectiva de que o Federal Reserve (Fed) pode ser menos agressivo na próxima reunião.
Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para fevereiro fechou em alta de 1,06%, a US$ 1.898,8 por onça-troy – depois de chegar a operar no nível de US$ 1,900 pela primeira vez desde maio do ano passado.
Segundo o Departamento do Trabalho americano, o CPI recuou 0,1% em dezembro ante novembro nos EUA, abaixo da mediana das estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, que previam estabilidade do indicador. Na comparação anual, o avanço foi de 6,5%, desacelerando em relação ao ganho de 7,1% de novembro.
“Os preços do ouro testaram o nível de US$ 1.900 depois que a inflação esfriou novamente e confirmou o que todos já pensavam que o Fed faria daqui para frente”, destaca o analista da Oanda Edward Moya, que pondera que o metal amarelo pode estar perdendo força agora. “O dólar pode estar pronto para uma recuperação de curto prazo que pode prejudicar o ouro, que precisa ter um fechamento diário acima de US$ 1.900 para abrir caminho para outro movimento de alta”, acrescenta.
Já o Credit Suisse espera que os preços do ouro caiam ano a ano em 2023 em um ambiente de taxas de juros elevadas e contínuas com a redução da inflação. Porém, ele acredita que o metal pode surpreender para cima no curto prazo devido a um movimento descendente contínuo do dólar e/ou uma desaceleração econômica.
*Com informações da Dow Jones Newswires