No cenário econômico atual, caracterizado por incertezas globais e crescentes preocupações ambientais, a alocação de capital responsável tornou-se um pilar estratégico para grandes corporações. Para a Cosan, um dos maiores conglomerados empresariais do Brasil, esse equilíbrio entre retorno financeiro e desenvolvimento sustentável está no centro das decisões de investimento. Com um portfólio diversificado que inclui setores como energia, óleo e gás, agronegócio e mineração, a empresa tem demonstrado que é possível prosperar economicamente enquanto se impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.

A alocação de capital, ou seja, o processo de distribuir os recursos financeiros de uma empresa de maneira estratégica envolve vários fatores. Um deles é decidir onde investir o capital disponível, seja em novos projetos, infraestrutura, pesquisa e desenvolvimento ou outros ativos, levando em consideração fatores como risco, retorno financeiro e impacto a longo prazo. A alocação eficiente busca equilibrar o crescimento da empresa com a geração
de valor para acionistas e a sustentabilidade dos negócios.

Com uma sólida governança e disciplina na alocação de recursos, a Cosan não se limita a investir em oportunidades de retorno imediato, mas foca em ativos que garantem um crescimento sustentável a longo prazo. Ana Luísa Perina, Gerente Executiva de Relações com Investidores e ESG, explica: “A premissa é o retorno financeiro para garantir nossa capacidade de investir e se perpetuar, mas, além disso, olhamos para a capacidade dos nossos investimentos em trazer soluções mais eficientes, viabilizar a transição energética e gerar impacto no desenvolvimento da sociedade”.

Empresas como a Raízen, Compass, Rumo, Radar e Moove, além da Vale, compõem o portfólio da Cosan, atuando em áreas cruciais da economia brasileira. Seja na distribuição de combustíveis renováveis, no desenvolvimento de infraestruturas de gás natural ou na produção de minério de ferro de alta qualidade, todas compartilham o mesmo objetivo: alavancar a transição energética enquanto geram impacto positivo.

Empresas para o futuro

Para a Cosan, a alocação de capital é guiada por uma combinação de retorno financeiro e impacto sustentável. Um exemplo dessa abordagem é o etanol de segunda geração (E2G), produzido pela Raízen. Com uma pegada de carbono 80% menor do que a gasolina comum e sem competir com a produção de alimentos, o E2G se mostra uma solução eficaz para a economia de baixo carbono. Outra iniciativa importante vem da Rumo, que, ao investir no transporte ferroviário, evita a emissão de milhões de toneladas de CO₂ anualmente, promovendo um modelo de transporte mais sustentável.

Para gestão do tema, a companhia desenvolveu a “Visão ESG 2030”, um guia que orienta as diretrizes de governança e impacto social da empresa. Com esse plano, assegura que cada investimento feito no portfólio siga uma linha de desenvolvimento sustentável. Um exemplo desse comprometimento é a meta atingida pela Rumo em 2023, que reduziu em 15% as emissões específicas de CO₂ de suas operações ferroviárias.

Além disso, a Compass, que atua na infraestrutura de distribuição de gás natural no Brasil, tem contribuído para a substituição gradual de combustíveis fósseis. Já a Moove, que opera no setor de lubrificantes, promove a redução de impactos ambientais otimizando a performance de maquinários de indústrias que movimentam o país.

Em 2023, a Cosan registrou um Ebitda de R$32 bilhões e um lucro líquido de R$11 bilhões, resultados que reforçam a resiliência e a qualidade dos ativos do conglomerado.

Com uma visão de longo prazo, a Cosan continua a liderar o mercado, provando que é possível crescer de forma responsável e gerar valor para a sociedade, os colaboradores e os investidores.