17/09/2021 - 11:11
Um plano pioneiro na restauração de ecossistemas do governo da Costa Rica está entre os finalistas dos prêmios ambientais criados pelo príncipe William, neto de Elizabeth II, para recompensar e impulsionar soluções inovadoras aos problemas do planeta.
Os projetos pré-selecionados “trabalham com a urgência necessária nesta década decisiva para a vida na Terra e vão inspirar todos nós com seu otimismo em nossa capacidade para enfrentar os maiores desafios da história da humanidade”, afirmou o príncipe, segundo na linha de sucessão ao trono britânico, ao anunciar os 15 finalistas.
Entre eles, na categoria de “proteção e restauração da natureza”, está a República da Costa Rica, com um “plano pioneiro que paga aos cidadãos locais para que restaurem os ecossistemas naturais e que fez renascer a floresta tropical”, disse a fundação do duque de Cambridge em um comunicado.
Os outros finalistas incluem uma fazenda nas Bahamas que cria corais resistentes ao aquecimento global, uma tábua de passar sobre rodas que funciona com energia solar inventada por uma adolescente indiana, uma empresa japonesa que trabalha no tratamento de águas residuais e um projeto que busca fornecer eletricidade limpa e acessível na Nigéria.
William, de 39 anos, anunciou em outubro do ano passado a criação do Earthshot Prize, que nos próximos dez anos vai entregar anualmente cinco prêmios de um milhão de libras (1,4 milhão de dólares, 1,2 milhão de euros) para “incentivar a mudança e ajudar a consertar o nosso planeta”.
Estabeleceu cinco categorias: proteger e restaurar a natureza, limpar a ar, reviver os oceanos, construir um mundo sem desperdícios e consertar o clima.
Os cinco primeiros prêmios serão entregues em 17 de outubro em uma cerimônia no Alexandra Palace de Londres.
Além do príncipe, o júri desta primeira edição está composto por personalidades como a cantora colombiana Shakira, o jogador de futebol brasileiro Dani Alves, a ex-responsável climática da ONU Christina Figueres, a atriz australiana Cate Blanchett, a rainha Rania da Jordânia e o naturalista britânico David Attenborough.
O prêmio, que busca se tornar o prêmio Nobel do Meio Ambiente, recompensará tanto pessoas – ativistas, cientistas, economistas – como empresas, organizações, governos, cidades ou países que proponham soluções viáveis à crise climática.