30/03/2020 - 8:08
Os preços do petróleo iniciaram a semana em forte queda e o barril de Brent registrou a menor cotação desde 2002, uma consequência do impacto da pandemia do novo coronavírus na demanda.
Às 9H25 GMT (6H25 de Brasília), o barril de Brent do Mar do Norte para entrega em maio era vendido a 22,89 dólares em Londres, uma queda de 8,18% na comparação com o fechamento de sexta-feira, pouco antes de uma queda a US$ 22,58.
Em Nova York, o barril de WTI para maio recuava 4,88%, a 20,46 dólares, depois de ser negociado abaixo da barreira dos 20 dólares.
“Isto reflete simplesmente a crescente consciência de que a demanda por petróleo está em colapso, provavelmente muito mais que os 20% que eram previstos para abril e maio”, afirmam os analistas da JBC Energy.
A crise de saúde e as medidas drásticas adotadas para conter a propagação do vírus, como limitar o deslocamento de pessoas e mercadorias, afeta a demanda por combustível.
Para Hussein Sayed, da FXTM, além do confinamento, “a ruptura do acordo OPEP+ continuará pesando sobre os preços”.
Dois dos três principais produtores mundiais, Arábia Saudita e Rússia, entraram em uma guerra de preços desde o fracasso das negociações para um acordo entre os membros da OPEP e 10 países aliados.