13/07/2022 - 2:40
A partir do próximo domingo, 17 de julho, Hong Kong passa a exigir que todos os pacientes com Covid-19 em quarentena domiciliar usem uma pulseira eletrônica para impedi-los de sair de suas casas, de acordo com a ‘Newsweek’.
O anúncio foi feito pelo novo ministro da Saúde da cidade, Lo Chung-mau, na última segunda-feira, revelando também que o governo de Hong Kong “recomenda” implementar em parte o código de saúde adotado na China continental, que impede que pacientes com infectados visitem locais públicos e que exige quarentena obrigatória para visitantes estrangeiros.
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Lo disse que os viajantes que concluíram as suas quarentenas obrigatórias, mas ainda estão sendo monitorados, podem ser impedidos de entrar em instalações como hospitais ou lares de idosos. O grupo também pode ser impedido de participar em “atividades de máscara”.
O ministro da Saúde revelou que mais detalhes serão fornecidos posteriormente e que as medidas foram consideradas após analisar as taxas de infecção locais de Hong Kong.
“Cada cidade é diferente. Hong Kong é muito diferente de Xangai ou Macau, em termos de população total, em termos de distribuição etária, e também em termos de vacinação”, explicou. “Além disso, Hong Kong é um centro muito internacional. Tudo isso é considerado quando desenhamos as nossa política”, acrescentou.
Lo explicou que as novas medidas são projetadas para impedir que os pacientes com Covid-19 saiam das suas casas e entrem em locais públicos, e não são para fins de rastreamento em tempo real. O ministro da Saúde também descartou um possível bloqueio em Hong Kong.
Em declarações anteriores, no domingo, o responsável manifestou a intenção de aumentar os testes de PCR para pessoas de alto risco. Aqueles que trabalham em ambientes de alto risco, como lares ou hospitais, em breve poderão ser submetidos a exames semanais com testes de PCR e, eventualmente, duas vezes por semana ou a cada dois dias.
“Toda a gente concorda que quem tem Covid-19 não deve realmente sair e prejudicar o resto da população”, disse. “Se dermos liberdade às pessoas com teste positivo e as deixarmos vagar pelas áreas circundantes, os que não têm a doença terão as suas liberdades afetadas”, concluiu.