13/01/2022 - 21:58
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou uma nota técnica do Observatório Covid-19 nessa quarta-feira (12). Nela, a instituição alerta para a mudança nos cenários de taxas de ocupação de leitos de UTI no Brasil, na rede SUS.
Países do Hemisfério Norte e também os Estados Unidos vivem a rápida disseminação da variante Ômicron do coronavírus. O aumento no número de casos tem feito a demanda pelos serviços de saúde crescer também, incluindo internações em leitos de enfermaria e UTI.
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No Brasil, o cenário atual também vem demonstrando uma forte mudança nas taxas de ocupação de leitos de UTI, segundo a Fiocruz. Há uma unidade da Federação e quatro capitais na zona de alerta crítico. São elas:
- Pernambuco (82%)
- Fortaleza (88%)
- Recife (80%)
- Belo Horizonte (84%)
- Goiânia (94%)
Existem outras oito unidades da Federação na zona de alerta intermediário. Confira abaixo:
- Pará (71%)
- Tocantins (61%)
- Piauí (66%)
- Ceará (68%)
- Bahia (63%)
- Espírito Santo (71%)
- Goiás (67%)
- Distrito Federal (74%).
Além delas, as capitais de: Porto Velho (76%), Macapá (60%), Maceió (68%), Salvador (68%), Vitória (77%) e Brasília (74%) também estão em zona de alerta intermediário.
“As próximas semanas precisam ser monitoradas e é esperado que o número de casos novos de Covid-19 ainda atinja níveis
muito mais elevados, pressionando a demanda por serviços de saúde, o que inclui leitos de enfermaria e UTI”, informa a Fiocruz.
Para evitar maiores danos em relação à pandemia no Brasil, a Fiocruz destaca que é fundamental o fortalecimento de medidas de precaução, com a obrigatoriedade de uso de máscaras em locais públicos, a exigência do passaporte vacinal e o estímulo ao distanciamento social.
“Sem minimizar preocupações com o novo momento da pandemia, é fundamental ratificar a ideia de que há um outro cenário com a vacinação e as próprias características das manifestações da Covid-19 pela Ômicron. Dito isso, o cenário, neste momento, é incomparável àquele vivido em 2021, embora o grande volume de casos já esteja demandando, pelos gestores, atenção e acionamento de planos de contingência”, afirma a instituição.