21/06/2022 - 16:52
Além de mais propensas a desenvolverem Covid longa, as mulheres têm sintomas diferentes dos homens. As chances das mulheres desenvolverem a síndrome da Covid longa são 22% maiores do que os homens, segundo estudo publicado na revista científica Current Medical Research and Opinion. As informações são do Correio Braziliense.
Na Covid longa, as complicações persistem por quatro semanas ou mais após a infecção inicial de Covid-19. Outra pesquisa do Johnson & Johnson Office of the Chief Medical Officer Health, realizada com 1,3 milhão de pacientes, mostra que os sintomas apresentados na Covid longa são diferentes entres os sexos.
As mulheres sentem cansaço, problemas de ouvido, nariz e garganta, distúrbios do humor, neurológicos, cutâneos, gastrointestinais e reumatológicos. Já os homens apresentam distúrbios endócrinos, como diabetes e problemas renais.
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“Nossas revisões de literatura de pesquisas iniciais publicadas descobriram diferenças entre os sexos nas sequelas precoces de Covid-19 e na síndrome de Covid longa, sugerindo a oportunidade de desenvolver e implementar intervenções de prevenção e tratamento adaptadas a cada sexo. Ao fazer isso, existe o potencial de reformular a história natural da Covid-19”, diz o relatório do estudo.
Para os pesquisadores, o estudo revela a necessidade de mais pesquisas sobre a Covid-19 baseadas no sexo. “Foram observadas diferenças desagregadas por sexo para sequelas de Covid-19 e síndrome de Covid longa. Poucos estudos relatam dados desagregados por sexo. O conhecimento das diferenças de sexo que sustentam as manifestações clínicas, a progressão da doença e os resultados de saúde da covid-19 é crucial para a identificação racional de terapias eficazes”, afirma o documento.
Veja o estudo completo do Johnson & Johnson Office of the Chief Medical Officer Health aqui.