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Advogado 2.0

 

O escritório paulista JBM Advogados investiu R$ 10 milhões para criar uma plataforma tecnológica capaz de gerenciar e monitorar centenas de processos simultaneamente. O software deu tão certo que dará origem a uma nova empresa. A Finch Soluções nasce para vender o sistema para grandes empresas. A expectativa de faturamento é bastante otimista: R$ 45 milhões no primeiro ano de operação. O software promete o acompanhamento de processos em mais de 2.500 comarcas e Varas da Justiça no País. A Finch terá 27 filiais e mais de 550 funcionários. O CEO da Finch é Armando Buchina, ex-CEO da Disoft, empresa de produtos e serviços de tecnologia.

 

 

 

 

Hotel Urbano resiste à CVC

 

A operadora de turismo CVC fez uma proposta de R$ 800 milhões para arrematar o rival Hotel Urbano, com operação focada na internet. Os irmãos José Eduardo e João Ricardo Mendes, fundadores do Hotel Urbano, recusaram a oferta, segundo apurou DINHEIRO. Procurada, a CVC não se pronunciou, pois está em processo de IPO. O Hotel Urbano não comentou.

 

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Classificados bombando

 

O MercadoLivre fez uma grande reformulação em seu sistema há cerca de um ano, quando permitiu que empresas automatizassem processos em sua plataforma – abriu sua API, no jargão técnico. Uma das áreas que mais se beneficiaram com isso foi o setor de Classificados, focado no anúncio de bens duráveis. Antes dessa renovação, a plataforma tinha 10 mil imóveis. No mês passado, a empresa bateu os 700 mil anúncios. “Imobiliárias estão colocando todo o seu estoque no site e está muito fácil de administrar as ofertas”, disse Caio Ribeiro, gerente sênior do MercadoLivre Classificados.

 

 

 

 

Apontador à venda?

 

A LBS Local está buscando interessados em adquirir uma das empresas mais conhecidas do grupo: o Apontador. O fundador e CEO do grupo, Moacir Kang, diz que procura apenas investidores, sem interesse de passar o controle da empresa. O objetivo é incrementar as funcionalidades do aplicativo para celular, de acordo com Kang.

 

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Resposta instantânea


Marc Stevens, vice-presidente de tevê e filmes da Autodesk, fala sobre o mercado de software

 

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A nuvem vai substituir os softwares?

Isso nunca será preto ou branco. A Autodesk acredita que algumas tarefas são adequadas para desktops, outras para a nuvem e algumas para dispositivos móveis. Entendemos cada uma delas como uma plataforma para entregar soluções aos usuários.

 

O modelo de assinaturas vai acabar com a venda de softwares por licença?

Depende do tipo de negócio. Há casos em que a assinatura não é vantajosa para uma empresa. O correto é ser flexível. Lançamos no mês passado um modelo de aluguel de softwares, mais barato que a licença. Esse modelo atende quem tem uma necessidade pontual do software. Não sei sobre o futuro, mas no momento é preciso oferecer opções aos clientes. 

 

Qual é a estratégia para os celulares?

A Autodesk investe pesado nessa área, com dúzias de aplicativos para smartphones e tablets. Há soluções para o consumidor, de entretenimento e produtividade. É impossível ficar alheio a isso hoje em dia. O Auto­desk360 também é em boa parte móvel, o que possibilita uma maior flexibilidade para os usuários. De uma perspectiva ampla, o ambiente colaborativo e acessível de qualquer plataforma é o que vai ditar o futuro.