O bitcoin subiu nesta sexta-feira, 17, e acumulou ganhos na última semana, enquanto a macroeconomia volta a atuar como catalisador da maior criptomoeda do mundo. A moeda voltou a operar acima dos US$ 65 mil, mantendo o impulso visto desde a leitura da inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos em abril, que reavivou expectativas por afrouxamento monetário no horizonte.

Por volta das 17h00 (de Brasília), o bitcoin subia 2,23%, a US$ 66.759,58, e subia 9,95% na semana, enquanto o ethereum ganhava 4,41%, a US$ 3.085,64, e tinha alta de 6,23% na semana.

A CEO da corretora SynFutures Rachel Lin diz que agora que o bitcoin ultrapassou os US$ 65 mil, ele deve continuar subindo e suprimir o “colapso fracassado na primeira metade de maio”. “O Bitcoin não apenas está acima do nível de suporte crucial, mas também ultrapassou a máxima inferior anterior de US$ 65.500”, disse, ao reforçar que a criptomoeda deve ficar acima dos US$ 67 mil nos próximos dias.

Em nota a clientes, o Bank of America (BofA) destacou que a capitalização de mercado das criptomoedas voltou a reacelerar e o mercado está cada vez mais evoluído, após tocar a máxima de US$ 3 trilhões entre 2020 e 2021 e então mergulhar em uma desvalorização.

O banco afirma que, desde a criação dos ETFs de bitcoin à vista, o mercado cripto “amadureceu”, atraindo mais investidores institucionais e crescendo de maneira mais consolidada do que anteriormente, com maior foco em moedas estabelecidas, e não em moedas “meme”, como no passado.