Para 84% das micro e pequenas indústrias do Estado de São Paulo, a crise econômica causada pela pandemia ainda é forte e sem previsão de recuperação. O resultado é o pior da série dos últimos quatro anos.

Os dados são do Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria, realizado pelo Datafolha, a pedido do Sindicato das Micro e Pequenas Indústrias do Estado de São Paulo (Simpi). A coleta de dados ocorreu em março de 2021.

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Ainda de acordo com o estudo, somente 14% das indústrias ouvidas consideram que a crise está mais fraca, afetando pouco os negócios e com expectativa de melhora breve.

Inadimplência

Em relação à inadimplência, 44% das micro e pequenas indústrias deixaram de receber de clientes no último mês. Destes, 21% deixaram de receber valores que representam até 15% do faturamento.

Dificuldades para a produção

Entre as maiores dificuldades enfrentadas pelas micro e pequenas indústrias foram: a falta de matéria prima e insumos (62%), atraso na entrega desses materiais (59%), alta de preços (91%) e queda na qualidade (30%).

Desemprego

Para 69% dos entrevistados, ainda haverá aumento do desemprego na categoria. Para 19%, o cenário será de estagnação. E para 11% a projeção é de queda.