16/04/2025 - 11:12
São Paulo, 16 – O custo de produção do milho alta tecnologia para a safra 2025/26, que será semeada no segundo semestre, em Mato Grosso, apresentou avanço de 1,05% em março, totalizando R$ 3.163,85 por hectare, conforme dados divulgados pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).
O aumento foi pautado principalmente pela elevação nos custos com fertilizantes e corretivos, que subiram 0,53%, alcançando R$ 1.396,59/ha, e pelos defensivos agrícolas, que registraram alta expressiva de 2,75%, totalizando R$ 702,64/ha. As sementes também contribuíram para o resultado, com avanço de 1,05%, sendo cotadas em R$ 680,42/ha.
Na contramão da tendência geral, os custos com mão de obra recuaram 0,14%, para R$ 192,09/ha, e as operações mecanizadas caíram 0,19%, chegando a R$ 176,13/ha. Os serviços terceirizados avançaram 0,30%, para R$ 15,98/ha.
Como resultado das variações, o Custo Operacional Efetivo (COE), que representa os desembolsos do produtor ao longo do ciclo produtivo, foi estimado em R$ 4.640,95/ha, alta de 0,76% em relação a fevereiro. Já o Custo Operacional Total (COT), que soma os custos diretos e o valor das depreciações, avançou 0,68%, totalizando R$ 5.228,64/ha.
O custo total de produção do milho em Mato Grosso ficou em R$ 6.515,04/ha, representando um aumento de 0,79% quando comparado com fevereiro/25.
Algodão
O custo de produção do algodão para a safra 2025/26 em Mato Grosso seguiu em estabilidade em março, apresentando uma leve redução de 0,09% no custeio, que totalizou R$ 10.730,69 por hectare, segundo dados divulgados pelo Imea.
A estabilidade relativa ocorreu devido à movimentação proporcionada pela redução de 1,19% nos custos com sementes de algodão, que ficaram em R$ 1.029,91/ha, e pela queda de 0,35% no grupo dos defensivos, cotados a R$ 4.579,49/ha. As operações mecanizadas também recuaram 1,15%, para R$ 547,56/ha, e os serviços terceirizados apresentaram a queda mais expressiva, de 2,50%, alcançando R$ 51,90/ha.
Por outro lado, os fertilizantes apresentaram alta de 0,70%, sendo cotados a R$ 3.913,44/ha. Os custos com mão de obra recuaram 0,10%, para R$ 608,38/ha.
O Custo Operacional Efetivo (COE) foi estimado em R$ 15.292,10/ha, alta de 0,40% em relação ao mês anterior, enquanto o Custo Operacional Total (COT) avançou 0,38%, totalizando R$ 16.268,78/ha.
O custo total de produção do algodão em março/25 ficou em R$ 18.277,12/ha, um aumento de 0,58% quando comparado a fevereiro/25.