17/02/2017 - 10:23
Os custos e despesas operacionais da Gol no quarto trimestre de 2016 totalizaram R$ 2,469 bilhões, uma queda de 10,1% em relação aos R$ 2,746 bilhões registrados entre outubro e dezembro do ano passado. Excluindo a linha de combustível, as despesas somaram R$ 1,790 bilhão no trimestre, retração de 4,6% na base anual. Já as despesas operacionais ajustadas, que excluem os resultados não recorrentes com o retorno de aeronaves em arrendamento financeiro e operações de sale-leaseback, ficaram em R$ 2,327 bilhões, um recuo de 15,3% em um ano. As despesas operacionais ex-combustível ajustadas, por sua vez, totalizaram R$ 1,648 bilhão, uma diminuição de 12,1% em um ano. Os custos relacionados ao combustível de aviação no trimestre foram de R$ 678,7 milhões, cifra 22% menor na base anual. Dentre todas as despesas operacionais da Gol, apenas as linhas de “depreciação e amortização” e “outras despesas operacionais” tiveram alta entre os períodos, somando R$ 121,9 milhões (+4,2%) e R$ 250,1 milhões (+59,7%), respectivamente. 2016 No consolidado de 2016, as despesas operacionais totais somaram R$ 9,169 bilhões, uma queda de 7,9% ante 2015, enquanto as despesas operacionais ex-combustível chegaram a R$ 6,474 bilhões, uma retração de 2,7%. Já as despesas operacionais totais ajustadas encerraram o ano em R$ 9,143 bilhões, queda de 8,2%, e as despesas operacionais ex-combustível ajustadas ficaram em R$ 6,447 bilhões, recuo de 3,1%. Os gastos com combustível de aviação em 2016 somaram R$ 2,695 bilhões, montante 18,4% menor que o registrado em 2015. Frota de aeronaves A Gol encerrou o quarto trimestre de 2016 com uma frota de 130 aeronaves Boeing 737-NG, uma redução de cinco unidades em relação ao terceiro trimestre. Das 130 aeronaves, 102 são do tipo 737-800 NG e 28 do modelo 737-700 NG. A companhia informa que operava 121 aeronaves em suas rotas no fim do trimestre. Das nove remanescentes, sete estavam em processo de devolução junto aos seus lessores e duas foram subarrendadas para outras companhias aéreas. Segundo a empresa, 96 aeronaves estão em regime de arrendamento operacional e outras 34 em regime de arrendamento financeiro; dessas, 31 possuem opções para compra ao final do contrato. A idade média da frota total era de oito anos ao final de junho deste ano. “Para manter a média nesse nível baixo, a companhia possui 120 pedidos firmes para aquisição de aeronaves Boeing para renovação da frota até 2027”, afirma em informe de resultados. A previsão de recebimento da próxima aeronave é em julho de 2018. A empresa ainda informa que deve encerrar 2017 com 115 aeronaves em sua frota, com o número de aviões voltando a aumentar apenas em 2018, quando são projetadas 121 aeronaves na frota da Gol.