Os índices futuros das bolsas de Nova York operam em alta, sugerindo uma abertura positiva no mercado à vista, impulsionados por dados encorajadores de atividade industrial da China. Ainda nesta manhã, a atenção dos investidores deverá se voltar para indicadores dos EUA, que também incluem números do setor manufatureiro. Às 10h20 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,27%, enquanto o Nasdaq avançava 0,35% e o S&P 500 tinha ganho de 0,23%.

A tendência de valorização dos futuros veio após a divulgação, ontem à noite, de que o índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) oficial do setor industrial chinês subiu para 51,0 em junho, de 50,8 em maio, vindo praticamente em linha com a expectativa. Além disso, o PMI manufatureiro da China medido pelo HSBC foi para 50,7, de 49,4, na mesma comparação, com o resultado acima de 50,0 indicando expansão da atividade pela primeira vez desde dezembro.

“O mercado começou a operar em alta por causa dos dados de manufatura da China”, comentou Robert Pavlik, estrategista-chefe de mercado do Banyan Partners, que administra cerca de US$ 4,5 bilhões em ativos. “Está prevalecendo o ponto de vista de que as coisas talvez não estejam declinando tanto como se imaginava inicialmente na China”, o que é positivo para as ações, completou ele.

O bom desempenho da indústria chinesa ajudou a desviar a atenção dos investidores nos EUA do recuo quase generalizado visto nos PMIs da zona do euro e de países da região em junho ante maio.

Entre 10h45 e 11h (de Brasília), vão ser publicados vários indicadores dos EUA, incluindo os PMIs industriais da Markit e do Instituto de Gestão de Oferta (ISM, pelas iniciais em inglês) e investimentos em construção.

No noticiário corporativo, o destaque é a General Motors, que ontem anunciou um novo recall de 8,5 milhões de veículos e estimou impacto negativo de até US$ 1,2 bilhão no resultado do segundo trimestre. No pré-mercado em Nova York, a ação da montadora apresentava ligeira queda de 0,17%.