A necessidade de se adaptar a uma cultura diferente, de estabelecer relações de trabalho em outra nação e de ser flexível é reforçada em uma carreira internacional que traz de volta ao país de origem um profissional mais preparado para assumir novos desafios. Nos últimos 12 anos, o executivo Minás Vourodimos trabalhou na Coca-Cola, oito dos quais no Brasil e quatro no México, onde se tornou o primeiro brasileiro a ser gerente-geral da unidade Norte, a maior da marca de refrigerantes naquele país. Em 2012, ele foi convidado a voltar ao Brasil para assumir o comando da subsidiária local da Red Bull. O executivo acredita que a sua experiência no Exterior é um grande diferencial na sua trajetória profissional. 

 

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Vourodimos: quatro anos no México ajudaram o executivo a assumir

o comando da Red Bull no País

 

E fez parte de um planejamento de carreira construído cuidadosamente. “Em 2007, eu me candidatei a uma vaga internacional dentro da Coca-Cola e em 2008 surgiu a oportunidade de ir para o México”, diz Vourodimos. A exemplo de Vourodimos, o engenheiro aeronáutico André Dias, se beneficiou da experiência de globe-trotter corporativo. Presidente da Monsanto do Brasil, até o fim do ano passado, Dias acaba de ser promovido a vice-presidente global para operações de manufatura da companhia. Para chegar ao alto escalão, ele passou por várias funções lá fora. “Não iria tão longe a ponto de dizer que a experiência no Exterior é um requisito obrigatório”, diz Dias. “No meu caso, porém, ela ajudou muito a entender como a empresa funcionava na matriz e em outras subsidiárias.” 

 

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