Incentivos

 

Nada de novas promessas para as empresas. O ministro da Fazenda, Guido Mantega (à dir.), acredita que a queda da Selic, a valorização do dólar e as desonerações tributárias sobre a folha de pagamento já são suficientes para melhorar o ambiente de negócios. “Ouvimos dos empresários que eles estão mais animados”, disse o ministro, referindo-se à reunião em que foi comunicada aos principais representantes do PIB brasileiro a mudança na remuneração da caderneta de poupança. Sem choradeira, saíram do Planalto de mãos abanando.

 

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Código Florestal


Veto em estudo

 

A presidenta Dilma Rousseff pretende usar até o último dia o prazo que tem para sancionar ou vetar o Código Florestal aprovado pelo Congresso. A data-limite é o próximo dia 25 e até lá a presidenta quer analisar com cuidado 21 pontos polêmicos do texto, ouvir lideranças políticas e empresariais e avaliar as consequências de cada veto. Por enquanto, nada está decidido. Na semana passada, Dilma recebeu a presidenta da Confederação Nacional da Agricultura, senadora Kátia Abreu (PSD/TO).

 

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Trabalho


Novos ventos

 

O novo ministro do Trabalho, Brizola Neto, acendeu um fio de esperança no sindicalismo público, que, desde 2011, cobra do governo a regulamentação da Convenção 151 da OIT, que prevê o direito de greve para servidores federais. Brizola Neto, que conta com o apoio de todas as centrais sindicais, já sinalizou que vai buscar consenso com o Ministério do Planejamento para solucionar o problema.

 

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Funcionalismo


Nova tática

 

O Judiciário e o Ministério Público adotaram a estratégia da pressão para tentar aprovar o projeto de reajuste de seus salários, que causa arrepios ao Executivo. O corredor à frente da Comissão de Finanças da Câmara Federal, onde tramita o projeto, anda congestionado de juízes e procuradores. 

 

 

 

 

 

Poupança


O exemplo que vem de cima

 

Dilma Rousseff revelou em seu programa de rádio que tem dinheiro aplicado na poupança e vai deixá-lo lá. Não se sabe o saldo atual, mas na declaração de bens ao TSE, em 2010, a presidenta tinha R$ 46.894,12 na Caixa, num período em que a poupança perdia feio para os fundos de renda fixa. 

 

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Segurança


As compras do Exército

 

O Exército está mapeando as carências da corporação para atender às demandas de segurança nas áreas de defesa civil e calamidade pública em eventos, como a Copa. Levantamento do Instituto Cesar aponta para até R$ 2 bilhões em compras, e já despertou uma corrida de 20 empresas por essas licitações. A Motorola quer fornecer banda larga móvel às Forças Armadas.

 

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Notas

 

Não são apenas os cortes no Orçamento que irritam a base governista. Parlamentares apontam a taxa de administração cobrada pela Caixa como um entrave para as suas emendas. Desde 2011, a taxa – a partir de 2,5% do valor do projeto – fica fora do custo total. Ou seja, a emenda não cobre o gasto e o convênio não avança. 

 

 

O deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, avalia que foi um erro a decisão do ex-ministro do Trabalho Carlos Lupi de deixar os empresários fora do conselho deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat). O órgão empresta recursos para empresas através do BNDES. Agora, o PDT quer refazer os laços com os empresários. 

 

 

Colaboraram: Cristiano Zaia e Guilherme Queiroz