O setor de caminhões, definitivamente, é um dos que mais sofreu com a crise econômica. Em 2013, no auge, as montadoras venderam 103 mil unidades. No ano passado, entretanto, foram apenas 29,7 mil. Por isso, qualquer melhora já é comemorada. A Scania, por exemplo, espera um ano melhor. “Nossa expectativa é vender 15% a mais do que em 2016”, diz Victor Carvalho, diretor de vendas da montadora sueca no Brasil. Detalhe: em 2016, a companhia comercializou 4,24 mil unidades.

Lego dos caminhões

Com capacidade de produção de 25 mil veículos pesados, a empresa aposta em um modelo de produção modular. “Somos conhecidos como a Lego dos caminhões”, diz Carvalho referindo-se ao famoso brinquedo de peças de encaixar. “Conseguimos adaptar os caminhões às necessidades dos clientes.”

Um bom exemplo disso é o caminhão blindado, criado especialmente para empresas de transporte de valores que também passaram a transportar cargas muito visadas como cigarro, medicamentos e equipamentos eletrônicos. “Já vendemos uma unidade neste ano e temos consultas para outras”, afirma Carvalho.

(Nota publicada na Edição 1005 da Revista Dinheiro, com colaboração de: Carlos Eduardo Valim)