Auditoria

Está dura a vida da Delloite & Touche, uma das quatro maiores empresas de auditorias do mundo. Na última semana de outubro, as práticas da firma foram reprovadas pelo Public Company Accounting Board, dos Estados Unidos, que investigou suas atividades ao longo de 2007. O relatório do órgão também sugere que a Delloite não monitora adequadamente suas representações ao redor do mundo. No Brasil, não faltam exemplos para confirmar essa suspeita. Na semana passada, por exemplo, a empresa teve de fazer um acordo com a CVM,  no valor de R$ 1 milhão, para se livrar de uma investigação por falhas na auditoria feita na antiga Aracruz (atual Fíbria), relacionada para uma superexposição da fabricante de celulose com derivativos cambiais, em 2008. O maior frango, porém, envolveu o banco PanAmericano: o rombo de R$ 4,3 bilhões passou tranquilamente pelo meio das pernas dos auditores da Delloite, cujas responsabilidades estão sendo apuradas pelo Banco Central. 

 

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Ensino superior


A Apollo vem aí

 

A americana Apollo Group, maior grupo de educação do mundo, dona da Universidade de Phoenix, no Estado do Arizona, está de olho no mercado brasileiro. Neste ano, a Apolo esteve muito perto de adquirir a Universidade Norte do Paraná (Unopar), que tem 160 mil alunos na modalidade de ensino a distância. Negociou também com mais duas universidades em São Paulo. Embora os negócios não tenham sido fechados, fontes do setor educacional dão como certo que seu apetite por oportunidades na área, no País, voltará renovado em 2012. 

 

 

 

Comunicações


Ericsson investe em celular verde

 

A Ericsson do Brasil celebra o sucesso da família 6000 de estações rádios bases – antenas para a rede celular. O equipamento, adaptado para um consumo baixo de energia, dentro do conceito sustentável, já é sucesso de vendas. Serão 40 mil unidades produzidas no Brasil neste ano, dez vezes mais do que o registrado em 2007. Para acomodar a produção dessa nova família, a Ericsson investiu R$ 10 milhões na adaptação da empresa de São José dos Campos, no interior paulista. “Já exportamos o novo modelo para EUA, África e América Latina”, diz Lourenço Coelho,  vice-presidente de estratégia e marketing da Ericsson para a América Latina.

 

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Fast food


Jin Jin Wok no Paraguai

 

A rede de comida asiática Jin Jin Wok vai inaugurar, em dezembro, sua primeira loja fora do Brasil, em Ciudad Del Leste, na fronteira do Paraguai com o Brasil. A rede, que deverá fechar 2011 com 70 pontos de venda, vai lançar,  ainda neste mês, a franquia Jin Jin Sushi, de culinária japonesa. Com essas ações, a empresa espera encerrar este ano com uma receita de R$ 66 milhões.

 

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Promoção


Aposta no pano verde 

 

Conhecido por sua atuação na profissionalização do vôlei e do futebol, a Brunoro Sports Business, presidida por Marcelo Doria, está apostando também no pano verde. A empresa é a dona dos direitos do BSOP, divisão brasileira de um dos maiores torneios de pôquer do planeta. Na etapa marcada para São Paulo, no final deste mês, o ganhador vai embolsar R$ 1 milhão. 

 

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Diniz quer fazer as pazes com o Casino

 

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Curtas

 

A Líder Signature, parceria entre a Líder Táxi Aéreo e a britânica Bristow Group para manutenção de aeronaves, vai voar em novas latitudes. Seus próximos desembarques devem ocorrer  na Argentina, Chile e Colômbia.

 

Luiz Fernando Furlan, da BRFoods, está à frente de um grupo de empresários brasileiros que fará no ano que vem uma campanha junto ao governo americano para que os viajantes de negócios entre os dois países fiquem desobrigados de visto de entrada, objeto permanente de reclamações em função da burocracia na emissão das autorizações.

 

 

 

Colaboraram Carla Jimenez, Hugo Cilo, Rafael Freire, Ralphe Manzoni Jr. e Rosenildo Ferreira