As fortes chuvas registradas todos os anos em várias regiões do Brasil, durante o verão, aumentam o risco de doenças virais, como a dengue, chikungunya e a zika, todas causadas pelo mosquito Aedes Aegypti. Além dele, os vírus da influenza e da Covid-19 preocupam a população brasileira.

Os sintomas das infecções pelos três vírus são parecidos, principalmente no início das doenças, e podem confundir as pessoas que apresentam dor no corpo, mal-estar e febre. A infectologista Ana Helena Germoglio orienta como identificar, prevenir e tratar as doenças:

Prevenção

Dengue

A prevenção é feita com o controle da proliferação de mosquitos e higiene dos ambientes, evitando o acúmulo de água parada, onde se acumulam os mosquitos causadores da doença. “Existe a vacina para dengue, mas o uso dela é restrito em relação a idade e condições de saúde do paciente”, explica Germoglio.

Covid-19

Hábitos de higiene, como lavar as mãos, o uso de máscaras e o distanciamento social podem prevenir a doença. A vacinação evita complicações causadas pela Covid.

Influenza

“Distanciamento social, uso de máscara e vacina, que deve chegar no Brasil em março”, diz.

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Sintomas

Dengue

Depois dos sintomas clássicos de febre, mal estar e dor no corpo, aparecem lesões vermelhas pelo corpo. “Para ter certeza do diagnóstico são necessários exames laboratoriais para saber qual é a doença”, destaca a médica.

Covid-19

Dor no corpo, sensação de resfriado, congestão nasal, mal estar, tosse e febre. “Nos vacinados, a Covid está mais semelhante a influenza e ao resfriado, com sintomas nas vias aéreas superiores, tosse, rouquidão, congestão e dor de garganta”, explica a médica.

Influenza

A gripe (vírus H3N2) causa mal estar súbito com febre alta, cansaço e dor no corpo.

Tratamentos

Na maior parte dos casos, que são leves, são recomendados a hidratação, repouso, alimentação adequada e medicação com orientação médica. Nos casos graves, os pacientes precisam ficar internados e receber tratamentos específicos, principalmente para a Covid. “É importante que a assistência médica seja procurada para o correto diagnóstico”, alerta a infectologista