26/06/2015 - 9:17
O Departamento de Estado declarou na quinta-feira que não conseguiu encontrar em seus registros parte ou a totalidade de 15 e-mails de Hillary Clinton que datam do período em que era secretária de Estado, cujas cópias foram entregues ao Congresso.
Milhares de e-mails de trabalho do servidor privado de Hillary foram entregues a uma comissão da Câmara de Representantes que investiga os ataques ao consulado dos Estados Unidos em Benghazi, Líbia, em 2012.
Neste ataque morreram o embaixador americano Christopher Stevens e três agentes. A administração democrata e Hillary são acusados pelos republicanos no Congresso de querer esconder uma parte dos fatos.
Uma comissão parlamentar investiga este ataque e tem em suas mãos milhares de e-mails entregues por um amigo do casal Clinton, Sidney Blumenthal, que atuava como conselheiro informal sobre a Líbia quando a pré-candidata democrata à Casa Branca era secretária de Estado (2009-2013).
Ao comparar estes e-mails fornecidos por Blumenthal aos 30.000 que Clinton transferiu em dezembro ao departamento de Estado para seu arquivo, um funcionário percebeu que 15 e-mails, ou partes de alguns, não eram encontrados.
“Os e-mails que a ministra Clinton transferiu ao departamento de Estado incluem quase todo o conteúdo do que Blumenthal produziu” na comissão Benghazi, explicou o diplomata americano.
“No entanto, em um número limitado de casos, 15, não pudemos encontrar a totalidade ou uma parte do conteúdo de um documento da produção (de Blumenthal) entre as dezenas de milhares de e-mails que (Clinton) nos entregou”, admitiu.
“O conteúdo destes 15 e-mails não tratam sobre o ataque de Benghazi em 2012”, detalhou.
Hillary Clinton admitiu em 11 de março que usou um único e-mail -hdr22@clintonemail.com-, administrado por um servidor privado, quando era responsável pela diplomacia americana.