O desemprego cresceu em 12 das 27 Unidades da Federação e ficou estável nas outras 15, apontam dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta sexta-feira, 16. As maiores taxas foram registradas em Pernambuco (11,6%) e Bahia (10,9%).

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A taxa de desocupação do país no primeiro trimestre de 2025 foi de 7,0%, um aumento de 0,8 ponto percentual (p.p.) na comparação com trimestre anterior.

Veja o ranking completo do desemprego por estado:

UFDesocupação (%)
Pernambuco11,6
Bahia10,9
Piauí10,2
Amazonas10,1
Rio Grande do Norte9,8
Rio de Janeiro9,3
Sergipe9,3
Distrito Federal9,1
Alagoas8,9
Pará8,7
Amapá8,7
Paraíba8,7
Acre8,2
Maranhão8,1
Ceará8
Roraima7,6
Tocantins6,4
São Paulo6,2
Minas Gerais5,7
Rio Grande do Sul5,3
Goiás5,3
Paraná4
Espírito Santo4
Mato Grosso do Sul4
Mato Grosso3,5
Rondônia3,1
Santa Catarina3

A taxa de desocupação foi maior entre as mulheres (8,7%) do que entre os homens (7,0%) no primeiro trimestre. Ao observar a cor ou raça, a taxa ficou abaixo da média nacional entre os brancos (5,6%) e acima entre pretos (8,4%) e pardos (8,0%).

Piauí lidera subutilização da força de trabalho

O IBGE apresenta também o indicador dos estados com maior registro de potencial de trabalho subutilizado, cálculo que leva em conta o potencial disponível na população e sua subocupação por desemprego ou por insuficiência de horas.

Piauí (34,0%) teve a maior taxa, com Bahia e Alagoas a seguir (ambos com 27,5%). As menores taxas foram de Santa Catarina (5,3%), Espírito Santo (7,9%) e Mato Grosso (8,1%).

Veja o ranking: