22/11/2023 - 9:51
A taxa de desemprego recuou de forma estatisticamente significativa em apenas três das 27 unidades da Federação na passagem do segundo trimestre de 2023 para o terceiro trimestre deste ano, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na média nacional, a taxa de desocupação caiu de 8% para 7,7% no período.
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“A queda no Brasil não foi um processo disseminado nos Estados. A maior parte das UFs mostra uma tendência de redução na taxa de desocupação, mas apenas três Estados registram queda estatisticamente significativa, principalmente por conta da redução da desocupação (pessoas que procuram trabalho). E São Paulo tem uma importância dado o contingente do mercado de trabalho, o que influencia bastante a queda em nível nacional”, apontou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, em nota oficial.
Em São Paulo, a taxa de desemprego desceu de 7,8% no segundo trimestre para 7,1% no terceiro trimestre. A população desocupada em São Paulo caiu 8,4%.
“É um processo de queda por uma redução na procura por trabalho, com um aumento estatístico na população ocupada na atividade de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (alta de 6,4%)”, acrescentou Beringuy.
Os outros dois Estados com queda significativa na taxa de desemprego foram Maranhão, de 8,8% para 6,7%, e Acre, de 9,3% para 6,2%. Beringuy frisou que o movimento de melhora no mercado de trabalho foi “mais robusto” nessas duas Unidades da Federação, porque houve tanto uma retração na procura por trabalho quanto uma expansão na ocupação.
Roraima teve o único crescimento estatisticamente significativo na taxa de desemprego, de 5,1% no segundo trimestre para 7,6% no terceiro trimestre.
As maiores taxas de desocupação no terceiro trimestre foram as da Bahia (13,3%), Pernambuco (13,2%) e Amapá (12,6%). Na direção oposta, as menores taxas foram registradas por Rondônia (2,3%), Mato Grosso (2,4%) e Santa Catarina (3,6%).