WINDSOR, Inglaterra (Reuters) – Ao final do funeral de Estado assistido por milhões de pessoas em todo o mundo, a rainha Elizabeth era trazida para casa, em seu amado Castelo de Windsor, para ser enterrada em uma pequena capela em uma cerimônia privada.

Originalmente construído por William, o Conquistador, após a conquista normanda em 1066, o Castelo de Windsor foi reconstruído e remodelado ao longo dos séculos, mas é o mais antigo e maior castelo ocupado do mundo.

Nos arredores de Londres, era o principal retiro de fim de semana da rainha e, nos últimos anos de seu reinado, seu lar preferido.

Um grande incêndio em 1992 causou muitos danos, culminando no que a rainha chamou de “Annus Horribilis” (Ano Horrível), que viu uma série de escândalos atingir a família real.

O Castelo de Windsor abriga os caixões de mais de uma dúzia de reis e rainhas ingleses e britânicos. A maioria está enterrada na Capela de São Jorge, incluindo Charles 1º, que foi decapitado em 1649.

A rainha será enterrada na Capela Memorial Rei George 6º, que fica perto da capela principal de São Jorge. Ela encomendou a capela memorial em 1962 e colocou o nome de seu pai.

O rei George e sua esposa, a rainha-mãe, estão enterrados lá, junto com sua filha mais nova, a princesa Margaret.

A Capela de São Jorge sediou os funerais do príncipe Philip, marido da rainha, do pai dela, do avô George 5º e do bisavô Edward 7º.

Seu neto, o príncipe Harry, foi batizado lá e se casou lá em 2018. O príncipe William foi confirmado como herdeiro do trono lá.

O caixão do príncipe Philip, que morreu em 9 de abril de 2021, foi guardado em uma cripta para que ele possa ser enterrado ao lado da rainha.

(Reportagem de Alistair Smout e Angus MacSwan)

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