O Distrito Federal registrou o primeiro caso suspeito do vírus monkeybox, também conhecido como varíola dos macacos, confirmou hoje (21) a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF). Em nota, o órgão informou que o paciente é do sexo masculino entre 20 e 29 anos.

A SES-DF também informou que investiga um caso de hepatite de origem desconhecida em uma criança na faixa etária de 5 a 9 anos. Segundo a nota, a criança está em bom estado de saúde e fazendo acompanhamento ambulatorial.

Os dois casos foram notificados ao Ministério da Saúde. De acordo com a Secretaria de Saúde, os pacientes estão sendo monitorados até que saiam os resultados dos exames de laboratório.

De acordo com a nota da SES-DF, a rede de saúde do Distrito Federal está preparada para lidar com a varíola dos macacos. Assim que os primeiros casos foram registrados no Brasil, o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) do DF emitiu um alerta epidemiológico às unidades de atenção primária e hospitalar das redes públicas e privada da capital federal.

Casos confirmados

Até agora, existem nove casos do vírus monkeypox confirmados no país. O mais recente foi a infecção de um homem de 27 anos que está no estado de São Paulo.

Do total de casos confirmados no Brasil, cinco foram em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul e dois no Rio de Janeiro. 

Endemia

No sábado (18), a Organização Mundial de Saúde (OMS) informou que deixaria de tratar de forma diferenciada os casos em países onde a doença é considerada endêmica, ou seja, com circulação o ano inteiro, e os demais países.

A varíola dos macacos era considerada endêmica em países da África Central e da África Ocidental, mas nos últimos meses houve relatos da doença em diversos outros países não endêmicos, especialmente na Europa, que já responde por 84% dos casos notificados, segundo a OMS.

Entre 1º de janeiro e 15 de junho deste ano, a OMS foi notificada sobre 2.103 casos confirmados da varíola do macaco, em 42 países, assim como um caso provável e uma morte.