A renda média mensal dos trabalhadores brasileiros no 2º trimestre de 2025 foi de R$ 3.477, segundo informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Houve alta tanto na comparação com o trimestre imediatamente anterior (R$ 3.440) como em relação ao mesmo trimestre de 2024 (R$ 3.367).

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Ao observar as regiões, trabalhadores de certas unidades federativas (UFs) conseguem rendimentos consideravelmente superiores. O maior salário médio brasileiro é pago no Distrito Federal: R$ 5.919. Em seguida, aparece o Rio de Janeiro (R$ 4.205) e então São Paulo (R$ 4.170).

“A explicação neste caso reside do setor público“, afirma o pesquisador do FGV Ibre Fernando de Holanda Barbosa Filho sobre o destaque da capital do país.

“O peso do salário dos servidores públicos é maior no Distrito Federal. E o salário dos funcionários públicos federais é mais elevado do que o dos funcionários estaduais e municipais”, explica Barbosa Fillho.

Já sobre o Rio de Janeiro, o pesquisador do FGV Ibre destaca que o estado concentra serviços mais modernos e setores importantes e que pagam bem, como o petróleo.

Já o valor mais baixo é o do estado do Maranhão ( R$ 2.171). Veja abaixo:

Ranking das UFs por renda mensal do trabalhador

#Unidades da Federação2º Trimestre de 2025
1Distrito FederalR$ 5.919
2Rio de JaneiroR$ 4.205
3São PauloR$ 4.170
4Santa CatarinaR$ 4.077
5ParanáR$ 3.820
6Rio Grande do SulR$ 3.794
7Mato GrossoR$ 3.591
8Mato Grosso do SulR$ 3.575
BrasilR$ 3.477
9Espírito SantoR$ 3.469
10GoiásR$ 3.437
11RoraimaR$ 3.225
12Minas GeraisR$ 3.211
13RondôniaR$ 3.176
14TocantinsR$ 3.141
15AmapáR$ 3.070
16Rio Grande do NorteR$ 2.882
17PernambucoR$ 2.720
18ParáR$ 2.599
19SergipeR$ 2.552
20AcreR$ 2.537
21AlagoasR$ 2.530
22AmazonasR$ 2.448
23ParaíbaR$ 2.421
24PiauíR$ 2.419
25CearáR$ 2.327
26BahiaR$ 2.199
27MaranhãoR$ 2.171

Como mostra a tabela acima, os estados nas piores posições de renda mensal são, em geral, das regiões norte e nordeste, assim como ocorre no ranking das UFs por taxa de ocupação. Segundo o pesquisador do FGV Ibre, a desigualdade está relacionada a “nível de atividade e a força da economia local”.

Na comparação trimestral, a região Sudeste (R$ 3.914) foi a única com alta estatisticamente significativa do rendimento (1,8%), enquanto as demais permaneceram estáveis. Em relação ao 2º trimestre de 2024, foi observado crescimento dos rendimentos na região Sudeste (2,8%) e na Sul (5,4%) que alcançou R$ 3.880 com estabilidade estatística nas demais.