Desde 2018 a Amazon aceitou a paquera do mundo físico e estabeleceu lojas de tijolo e ferro para vender livros e outros produtos, hoje com mais de 40 Amazon Go nos EUA e Reino Unido. Em 2022, o flerte vai
mais longe, com a abertura da primeira Amazon Style, uma loja física de roupas, de 2,7 mil m2, em um shopping de Los Angeles. Segundo pesquisa, 85% das pessoas nos EUA continuam comprando roupas em lojas, querem tocar, experimentar.

A Amazon quer um pouco dessa fatia. O comprador ou compradora vai até o local, abre o app Amazon Shopping e circulam pela loja. Assim que encontra uma peça de que gosta, escaneia o QR code e consegue ver tamanhos, cores, avaliações de outros clientes e, decididos, clica mais uma vez para “enviar” o item para o provador. Isso sem nenhum humano perguntando se quer uma ajudazinha. A Amazon diz que oferece mais tamanhos que uma loja do mesmo porte, assim como o dobro de estilos, sem precisar fuçar e fuçar em araras.

Diz também que usa machine learning para rapidamente entender o cliente e oferecer mais opções. Agora é ver como o experimento se sai na prática.

(Nota publicada na edição 1260 da Revista Dinheiro)