Por Mimosa Spencer

PARIS (Reuters) – A estilista da Dior, Maria Grazia Chiuri, mergulhou nos arquivos da década de 1950 para o desfile feminino de outono da grife francesa, acrescentando um toque moderno aos pilares femininos da época.

Modelos desfilaram por um conjunto enorme e fantástico, desfilando silhuetas familiares – camisas de botão de manga curta combinadas com saias rodadas, vestidos de corpete, cardigãs com acabamento e jaquetas cortadas – em cores sóbrias e estampas florais estilizadas.

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Chiuri suavizou jaquetas estruturadas e utilizou tecidos trançados com fios de metal para dar uma nova textura enrugada a vestidos de corte clássico – empurrando os estilos para uma direção esportiva, para o uso diurno.

Acessórios incluíam pérolas, luvas e bandanas grossas e pretas, as borlas amarradas em laços.

Chiuri procurou adicionar um toque parisiense aos estilos da época, frequentemente associados às produções americanas de Hollywood.

“Era muito diferente a situação na Europa e nos EUA”, disse ela à Reuters, observando que as mulheres que serviram de inspiração para a coleção – a irmã de Christian Dior, Catherine Dior, e as cantoras francesas Edith Piaf e Juliette Greco – estavam reconstruindo suas vidas após a Segunda Guerra Mundial.

Realizado no segundo dia da Semana de Moda de Paris, o desfile atraiu multidões de fãs em busca de um vislumbre da cantora Kpop Jisoo e da atriz Charlize Theron, que se sentaram na primeira fila ao lado de membros da família do CEO da LVMH, Bernard Arnault.

(Reportagem de Mimosa Spencer e Louise Dalmasso)

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