Na madrugada desta sexta-feira (17), em São Paulo, faleceu o jornalista Mario Simas Filho, diretor do núcleo da revista ISTOÉ.  De grande coração e um talento notável, Simas perdeu a luta contra um câncer no rim aos 59 anos.

O velório será a partir das 9h, desta sexta (17), no cemitério Gethsemani do Morumbi. O sepultamento será no mesmo local às 15h30. O endereço é Praça da Ressurreição, 1, Morumbi.

O jornalista era filho do advogado Mario Simas, especializado em direitos humanos e um defensor ativo desta causa durante a ditadura militar. Foi dele que Simas Filho herdou o jeito humano de lidar com informação. Na juventude, o jornalista chegou a trabalhar no Centro São Tobias de Direitos Humanos, onde conheceu D. Paulo Evaristo Arns.

Com passagens pelo jornal Folha da Tarde e Folha de S. Paulo e na ISTOÉ, Simas teve um grande marco na carreira quando revelou em reportagem que PC Farias, aliado do ex-presidente Collor, havia sido assassinado, e não cometido suicídio.

Em 2001, ele conquistou o prêmio Esso de Jornalismo, junto com outros colegas da ISTOÉ, com a série de reportagens  “Senadores Envolvidos na Fraude do Painel de Votação do Senado”.  A reportagem transcrevia fita com uma conversa do então senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), que dizia conhecer a lista dos votos da cassação do senador Luiz Estevão. ACM renunciou.