Em seu discurso de posse neste domingo (1º), no Congresso Nacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva listou uma série de prioridades e promessas para seu governo.

Entre as promessas estão: discutir uma nova legislação trabalhista, zerar filas no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e revogar os decretos de armas do ex-presidente Jair Bolsonaro e o teto de gastos.

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Sobre o acesso a armas, Lula afirmou que está revogando o decreto de ampliação. “O Brasil não quer mais armas; quer paz e segurança para seu povo”, afirmou.

Falando sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), o presidente eleito disse sobre o futuro do Teto de gastos. “O SUS é provavelmente a mais democrática das instituições criadas pela Constituição de 1988. Certamente por isso foi a mais perseguida desde então e foi, também, a mais prejudicada por uma estupidez chamada Teto de Gastos, que haveremos de revogar.”

Outro ponto importante foi sobre as leis trabalhistas. Lula disse que irá dialogar de forma tripartite (governo, centrais sindicais e empresariais) sobre uma nova legislação trabalhista. “Garantir a liberdade de empreender, ao lado da proteção social, é um grande desafio nos tempos de hoje.”

O salário mínimo também foi citado e, como sempre faz questão de afirmar, disse que vai retomar a política de valorização permanente. A fila do INSS, chamada de vergonhosa em seu discurso, Lula disse que vai acabar.

Outro tema de bastante contraste com o governo anterior, Luiz Inácio disse que a meta é alcançar desmatamento zero na Amazônia e emissão zero de gases do efeito estufa na matriz elétrica, além de estimular o reaproveitamento de pastagens degradadas.

Sobre educação, Lula afirmou que vai recompor os orçamentos, investir em mais universidades, no ensino técnico, na universalização do acesso à internet, na ampliação das creches e no ensino público em tempo integral.