O chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central, Fernando Rocha, destacou nesta sexta-feira, 29, o crescimento da Dívida Líquida do Setor Público (DLSP), mesmo com a desvalorização cambial. A dívida líquida passou de 59,5% em julho (dado revisado) para 59,9% do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo Rocha, esse é o maior nível em relação ao PIB desde dezembro de 2020 (61,4%).

A DLSP atingiu R$ 6,256 trilhões em agosto. A dívida líquida apresenta valores menores que os da dívida bruta porque leva em consideração as reservas internacionais do Brasil.

“O crescimento do déficit nominal em agosto superou o impacto da desvalorização cambial, que aumenta o valor em reais das reservas internacionais”, explicou Rocha.

Já a Dívida Bruta do Governo Geral alcançou R$ 7,771 trilhões no mês passado, o que representa 74,4% do Produto Interno Bruto (PIB) – contra 74,0% em julho (dado revisado).