O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) caiu 1,03% em julho, quando atingiu R$ 4,344 trilhões. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 28, pelo Tesouro Nacional. Em junho, o estoque estava em R$ 4,389 trilhões.

A correção de juros no estoque da DPF foi de R$ 13,13 bilhões no mês passado, quando houve resgate líquido de R$ 58,47 bilhões. A DPF inclui a dívida interna e externa. A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) caiu 0,78% e fechou o mês em R$ 4,118 trilhões.

Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 5,40% menor, somando R$ 226,13 bilhões no mês passado.

12 meses

A parcela da DPF a vencer em 12 meses caiu de 23,30% em junho para 22,09% em julho, segundo o Tesouro Nacional. O prazo médio da dívida aumentou de 3,87 anos em junho para 3,94 anos em julho.

O custo médio acumulado em 12 meses da DPF passou de 9,04% ao ano em junho para 8,73% ao ano em julho.

Parcela prefixada

A parcela de títulos prefixados na DPF caiu de 30,11% em junho para 28,41% em julho. Já os papéis atrelados à Selic aumentaram levemente a fatia, de 38,23% para 39,39%.

Os títulos remunerados pela inflação subiram para 25,90% do estoque da DPF em julho, ante 26,70% em junho. Os papéis cambiais reduziram a participação na DPF de 5,76% em junho para 5,50% em julho.

Estrangeiros

A fatia dos investidores estrangeiros na dívida pública caiu em julho em relação a junho. De acordo com dados divulgados pelo Tesouro Nacional, a participação dos investidores no Brasil no estoque da DPMFi passou de 9,09% para 9,04% em julho, somando R$ 372,41 bilhões. Em junho, o estoque estava em R$ 377,11 bilhões.

A categoria das instituições financeiras, teve queda na participação do estoque da DPMFi de 27,47% em junho para 26,46% em julho. Os fundos de investimentos aumentaram a fatia de 25,79% para 26,38%. Já a participação das seguradores passou de 3,89% para 3,90%.