O dólar recua na manhã desta quinta-feira, 16,, refletindo o alívio persistente nos rendimentos dos Treasuries médios e longos e alta de 2,56% do minério de ferro na China.

Com uma agenda interna mais fraca nesta quinta, os investidores ecoam a desaceleração do índice de inflação ao consumidor nos Estados Unidos em abril, que renova expectativas de corte de juros neste ano, começando em setembro.

Porém, estão em busca de novas pistas sobre a política monetária e à espera dos pedidos semanais de auxílio-desemprego (9h30), que na semana passada subiram mais que o esperado corroborando a chance de corte de juros neste ano.

Os dados de produção industrial em abril nos EUA (10h15) devem indicar ainda a temperatura da atividade econômica no país. Além disso, quatro dirigentes do Fed participam de eventos públicos: o vice-presidente Michael Barr, às 11h; Patrick Harker, de Filadélfia, às 11h30; Loretta Mester, de Cleveland, às 13h; e Raphael Bostic, de Atlanta, às 16h30.

A taxa de desemprego dos países que integram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) ficou em 4,9% em março, repetindo o nível de fevereiro e bem próxima da mínima histórica de 4,8%, segundo relatório da OCDE publicado nesta quinta-feira.

Os aumentos nos preços do minério de ferro (11,70%) e da soja (4,73%) exerceram as principais pressões sobre a inflação no atacado dentro do Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) de maio, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O IGP-10 passou de uma queda de 0,33% em abril para uma alta de 1,08% em maio. O índice acumulou uma redução de 1,27% em 12 meses.

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da Fundação Getulio Vargas (FGV) subiu 0,45% na segunda quadrissemana de maio, mesma taxa de variação apurada na primeira leitura. Com o resultado, o índice manteve a alta de 3,23% em 12 meses.

Às 9h20, o dólar à vista caía 0,41%, a R$ 5,1166. O dólar para junho cedia 0,33%, a R$ 5,1225.