O dólar acompanha a valorização da curva de retornos dos Treasuries e também no mercado futuro de juros em meio ainda ao avanço de 0,42% do IPCA de janeiro, de 0,56% em dezembro, acima da mediana das previsões do Projeções Broadcast, de 0,35%, e perto do teto das expectativas do mercado (+0,44%). Em 12 meses, a alta foi de 4,51%, também superando a mediana esperada, de 4,43%.

Lá fora, o dólar sobe ante euro, libra e iene, enquanto investidores aguardam comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA), do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) em dia de agenda fraca em termos de indicadores. O índice DXY do dólar – que acompanha as flutuações da moeda americana em relação a outras seis divisas relevantes – tinha alta de 0,28%, a 104,35 pontos há pouco.

O dólar ampliou valorização contra o iene, após o dirigente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Shinichi Uchida, comentar que não espera grandes mudanças na política ultra-acomodatícia. A divisa americana também se fortaleceu levemente contra rivais europeias, levando o índice DXY – cesta que mede o dólar ante outras seis moedas fortes – ao azul. Às 9h16, o índice DXY, que compara o dólar ante seis moedas principais, ganhava 0,18%, aos 104,24 pontos.

No País, a produção brasileira de grãos na safra 2023/24 deve atingir 299,8 milhões de toneladas, o que corresponde a uma diminuição de 6,3% (20,1 milhões de t a menos) em comparação com a temporada anterior (319,81 milhões de t), de acordo com os números do 5º Levantamento da Safra de Grãos, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira, 8.

Às 9h39, o dólar à vista subia 0,26%, a R$ 4,9811. O dólar para março ganhava 0,29%, a R$ 4,9915.