08/07/2020 - 9:37
O dólar se enfraqueceu no exterior com a melhora dos índices futuros das Bolsas de Nova York em meio à alta das commodities, como petróleo, cobre e minério de ferro, e direciona os negócios locais, após duas alta seguidas.
Os dados de vendas no varejo em maio ante abril acima das previsões e a aceleração dos preços trazida pelo IGP-DI e o IPC-S de junho ajudam na baixa também ao corroborar para uma pausa no afrouxamento monetário, reforçando as chances de Selic estável em 2,25% em agosto.
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As vendas do comércio varejista subiram 13,9% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, informou há pouco o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio acima do teto do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam uma alta entre 0,90% e 11,60%, com mediana positiva de 5,90%. Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 19,6% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, superando o teto do intervalo das estimativas dos analistas, entre 0,50% e 13,10%, com mediana positiva de 7,70%.
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou alta de 1,60% em junho, após um avanço de 1,07% em maio, acima da mediana estimada de 1,40%, mas dentro do intervalo das previsões do mercado financeiro, que estimavam uma alta desde 1,10% a 1,75%, de acordo com as instituições ouvidas pelo Projeções Broadcast. Já o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) acelerou a 0,50% na primeira quadrissemana de julho, de 0,36% em junho.
Às 9h26, o dólar à vista caía 0,15%, a R$ 5,3752. O dólar futuro para agosto cedia 0,03%, a R$ 5,3790.