O dólar opera em baixa no mercado à vista na manhã desta terça-feira, 8, após subir na segunda, 7, refletindo a desvalorização da divisa americana frente a moedas emergentes pela manhã, alta do minério de ferro e recuo inesperado nas vendas do varejo em maio no Brasil.

A pressão sobre o dólar ante divisas emergentes vem após o presidente dos EUA, Donald Trump, adiar tarifas recíprocas para 1º de agosto e anunciar novas tarifas contra 14 países, incluindo Japão e Coreia do Sul. Ele também ameaçou taxar em 10% países alinhados às políticas do Brics, grupo do qual o Brasil faz parte. Por enquanto, o governo americano adotou em 12 de março de 2025 uma taxa de 25% sobre o aço e o alumínio importado do Brasil e outros parceiros comerciais.

As vendas do varejo restrito caíram 0,2% em maio frente a abril, com ajuste sazonal, mas subiram 2,1% na comparação anual. O dado mensal veio no piso das projeções, cujo teto era alta 1,2%, com mediana positiva em 0,2%. No ano, acumulam alta de 2,2%, e em 12 meses, de 3,0%.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou nesta manhã que existe um grau de incerteza nas declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre elevação de tarifas que precisa ser avaliada ao longo do tempo. Segundo ele, há uma comissão do governo dialogando com equipe dos EUA sobre tarifas.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o foco do IOF não foi arrecadatório, foi para corrigir distorções, e que tem conversado com congressistas e não há briga nenhuma entre governo e Parlamento.

O IPC-S desacelerou para 0,13% na primeira quadrissemana de julho, após alta de 0,16% no fim de junho, segundo a FGV. Com isso, o índice acumula alta de 2,82% em 2025 e 3,81% em 12 meses.