No último pregão do primeiro semestre do ano, o dólar fechou em queda pelo terceiro dia seguido, em meio ao bom humor nos mercados internacionais e com as indicações de que o Banco Central não irá intervir no câmbio.

A moeda americana encerrou a sessão cotada a R$ 3,2105 e registrou um recuo de 0,83%, no menor patamar desde 21 de julho de 2015. Em junho, a divisa acumula queda de 11,09% e, no ano, recuou 18,93%.

No mercado de ações, o Ibovespa fechou em alta de 1,03%, a 51.526,92 pontos, acumulando valorização de 6,30% em junho e de 18,87% em 2016. A Bolsa se beneficiou nesta quinta-feira do fechamento em alta dos mercados europeus e da melhora dos índices em Nova York, em reação a sinais do Banco da Inglaterra (BoE) de que poderá haver “algum relaxamento monetário” em agosto.

Segundo profissionais do mercado de câmbio, a depreciação da moeda americana acontece em meio a um cenário menos “hostil” para ativos domésticos e, sobretudo, pela disputa entre investidores para a definição da Ptax – cotação de referência da moeda para contratos. A Ptax fechou por volta das 13h20, a R$ 3,2098.

O Estado mostrou nesta quinta que o “pacote de bondades do governo Temer” já soma R$ 125 bilhões em gastos e renúncias fiscais. O valor inclui o reajuste com o funcionalismo público.