O dólar ganhou ligeira força ante outros pares principais e moedas emergentes ligadas a commodities, como o real, após os dados de vendas no varejo abaixo do esperado nos EUA em junho. As vendas no varejo americano subiram 0,2% em junho ante maio, abaixo da previsão, de +0,6%. Sem automóveis, as vendas no varejo também avançaram 0,2% em junho ante maio.

Com a agenda interna esvaziada nesta terça-feira, 18, o dólar ante o real ajusta-se ao viés positivo predominante da divisa americana no exterior, dada a percepção de que o ciclo de aperto de juros nos EUA e Europa pode estar próximo do final somado ao anúncio na China hoje de medidas para impulsionar consumo de bens e serviços.

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Lá fora, as commodities caem moderadamente diante da correção do dólar. Petróleo e alguns metais básicos, como minério de ferro e ouro no exterior, exibem ganhos modestos. Na segunda-feira, 17, os mercados foram contaminados por preocupações com a economia global, após o PIB da China no segundo trimestre abaixo do esperado e pela forte queda do IBC-BR em maio, de 2,00%.

Os investidores estão atentos a indicadores dos Estados Unidos, como o de produção industrial em junho (10h15), e ao leilão do Tesouro de NTN-B e LFT (11h00).

Às 9h39 desta terça, o dólar à vista era cotado a R$ 4,8198 (+0,27%) e o dólar para agosto, a R$ 4,8295 (+0,21%).