O dólar abriu esta sexta-feira, 21, em alta no mercado à vista e subiu até R$ 4,8253 (+0,47%), acompanhando a tendência de valorização no exterior nesta manhã. Porém, virou para o lado negativo e renovou mínima aos R$ 4,7813 (-0,45%) há pouco.

Operadores de câmbio afirmam que o dólar perdeu força com entrada de fluxo comercial em meio alta de mais de 1% do petróleo e de anúncio na China de novos estímulos ao consumo de veículos e eletrônicos.

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Lá fora, o destaque entre as moedas principais é o avanço do dólar acima de 141 ienes no Japão, após relatos de fontes à Reuters de que o Banco do Japão (BoJ) não deverá alterar sua atual estratégia para controle da curva de juros em reunião de política monetária na próxima semana. Ou seja, deverá manter a política monetária relaxada, apesar do avanço de 3,3% em junho da taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) japonês, acima de 3,2% em maio, tanto na leitura do índice cheio quanto do núcleo, que é observado mais de perto. A meta de inflação do Banco do Japão (BoJ) é de 2%.

O euro e a libra seguem pressionado também ante o dólar, que ganha terreno nesta manhã ainda frente outras moedas emergentes e ligadas a commodities pares do real. Na quinta-feira, os investidores elevaram apostas em alta de 50 pontos-base do Fed até o fim do ano nos EUA em meio a sinais de que o mercado de trabalho segue resiliente no país. Para a reunião do Fed, na próxima semana, há consenso no mercado de elevação de 25 pontos-base, para 5,25% a 5,50% ao ano, segundo monitoramento do CME Group.

Às 9h39 desta sexta, o dólar à vista recuava 0,29%, aos R$ 4,7888. O dólar para agosto caía 0,25%, aos R$ 4,7955.