02/06/2025 - 17:21
As preocupações sobre a política comercial dos Estados Unidos, após o presidente norte-americano Donald Trump fazer novas ameaças tarifárias, foram o gatilho para a queda do dólar ao redor do mundo nesta segunda-feira, inclusive no Brasil.
O dólar à vista fechou em baixa de 0,81%, aos R$ 5,6740. No ano, a divisa dos EUA acumula perdas de 8,17% ante o real.
Às 17h06 na B3 o dólar para julho — o mais líquido atualmente no Brasil — cedia 1,02%, aos R$ 5,7095.
“A retomada do discurso protecionista por parte do governo norte-americano, com ameaças de elevação de tarifas sobre aço e alumínio, reflete uma sessão marcada pela aversão ao risco dos investidores direcionada principalmente aos rendimentos dos títulos do tesouro americanos e a fraqueza do dólar. A valorização do petróleo, diante das incertezas geopolíticas entre Rússia e Ucrânia, também contribui para o fluxo positivo em direção a mercados emergentes, especialmente o real”, explicou o especialista em investimentos da Nomad, Bruno Shahini.
Já o Ibovespa fechou com um declínio modesto de 0,33%, sem fôlego para sustentar os ganhos da primeira etapa do pregão, quando chegou a superar os 138 mil pontos.
Itaú e B3 estiveram entre as maiores pressões de baixa, enquanto Gerdau foi destaque positivo.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 0,33%, a 136.576,41 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo marcado 138.471,1 pontos na máxima e 136.482,87 pontos na mínima do dia.
O volume financeiro somava R$19 bilhões antes dos ajustes finais.