07/11/2025 - 17:32
O dólar fechou a sexta-feira, 7, com leve baixa ante o real, em uma sessão de noticiário relativamente esvaziado no Brasil e no exterior, onde a moeda norte-americana também tinha quedas leves no fim da tarde ante a maior parte das demais divisas. Já o Ibovespa subiu pela 13ª sessão consecutiva e renovou máxima histórica ao fechar com alta de 0,47%, a 154.063,53 pontos, aproveitando os bons resultados da Petrobras.
O dólar à vista fechou em queda de 0,27%, aos R$ 5,3347 na venda. No acumulado da semana, a divisa cedeu 0,83%. Já o Ibovespa avançou 2,94% na semana, ampliando a valorização em 2025 para 27,98%
Às 17h05, o contrato de dólar futuro para dezembro — atualmente o mais negociado no Brasil — cedia 0,32% na B3, aos R$ 5,3610.
No início do dia, a China informou que suas exportações diminuíram 1,1% em outubro, revertendo o aumento de 8,3% registrado em setembro e ficando abaixo da previsão de crescimento de 3,0% em uma pesquisa da Reuters.
Em meio aos atritos comerciais, as exportações chinesas para os EUA caíram 25,17% em relação ao ano anterior, enquanto as exportações para a União Europeia e para as economias do Sudeste Asiático cresceram apenas 0,9% e 11,0%, respectivamente.
No Brasil, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou no início do dia que o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu 0,03% em outubro, ante elevação de 0,36% no mês anterior, em uma queda menor do que a expectativa de agentes do mercado apurada em pesquisa Reuters, de deflação de 0,22%. Com o resultado de outubro, o IGP-DI acumula no ano queda de 1,31% e em 12 meses alta de 0,73%.
Já o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice de Preços ao Produtor (IPP) caiu 0,25% em setembro frente a agosto, na oitava deflação seguida do setor industrial. No ano, o indicador — que mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, isto é, sem impostos e frete — acumulou queda de 3,87%, com retração de 0,40% em 12 meses.
Nem os dados da China nem os números da economia brasileira tiveram impacto nas cotações no Brasil, que se mantiveram em margens estreitas durante todo o dia.
O Dólar
Após marcar a cotação máxima intradia de R$5,3674 (+0,34%) às 10h02, o dólar à vista atingiu a mínima de R$5,3349 (-0,27%) às 16h45. Da máxima para a mínima, a variação foi de apenas -0,61%.
No exterior, às 17h14, o índice do dólar — que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas — caía 0,12%, a 99,565.
O Ibovespa
O principal índice da B3 cravou o 13º pregão seguido no azul nesta sexta-feira, renovando máxima de fechamento, sustentado pelo avanço das ações da Petrobras após resultado trimestral robusto e anúncio de R$ 12,16 bilhões em dividendos.
Com tal desempenho, o Ibovespa registra a maior sequência de ganhos desde a série de 15 altas entre maio e junho de 1994.
O volume financeiro somava R$22,2 bilhões antes dos ajustes finais.
